- Apresentação
- Localização
- 05/11 • sábado
- 06/11 • domingo
- 09/11 • quarta
- 10/11 • quinta
- 11/11 • sexta
- 12/11 • sábado
- 13/11 • domingo
- Ficha técnica e apoio
- Ao vivo
Mas a Mostra Luta, nesta 4ª edição, busca ir além, ou melhor, dar alguns passos atrás: queremos mostrar também as lutas do passado. Conhecer pelo que lutávamos, como lutávamos e como registrávamos nossas lutas é igualmente fundamental para sabermos que lutadores somos hoje: que vitórias e derrotas carregamos e que formas de luta esquecemos nas curvas da história.
Portanto, a 4ª Mostra Luta, além de apresentar vídeos, fotografias e quadrinhos sobre as lutas atuais no Brasil, contará com vídeos “clássicos” e com uma mesa de debate sobre a memória da luta dos trabalhadores e com uma exposição contendo materiais históricos do Centro de Documentação e Pesquisa Vergueiro (CPV), um dos maiores acervos do país sobre a luta sindical e os movimentos populares. Apresentaremos ainda uma mesa de articulação com movimentos de vídeo popular e apresentações teatrais. Venha ver e discutir a realidade que não passa na TV!
Local: MIS Campinas.
Endereço: Rua Regente Feijó, 859. Centro. Campinas/SP.
Mapa:
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05/11 • sábado
16h · mesa de debate
A memória da luta dos trabalhadores
Discussão sobre a memória como campo da luta de classes e a sua importância dentro da história dos trabalhadores, movimentos sociais e organizações políticas
de esquerda com:
Centro de Documentação e Pesquisa Vergueiro (CPV);
Centro da Memória Operária da Flaskô (CEMOP);
IIEP – Memória da Oposição Sindical Metalúrgica de São Paulo;
Orestes Toledo, historiador do MIS Campinas.
18h · exposições
Abertura das exposições de fotografias, quadrinhos e materiais históricos do Centro
de Doc. e Pesquisa Vergueiro.
19h30 · sessão 1
Braços cruzados, máquinas paradas
1979, 70 min. Roberto Gervitz e Sérgio Toledo – p Clássico de luta.
Três chapas disputam a direção do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, o maior da América Latina, que é presidido por um ‘pelego’ desde o golpe militar de 1964. Em meio às eleições, eclodem as primeiras greves operárias que iriam mudar o país.
Debate após a exibição com Roberto Gervitz
06/11 • domingo
14h · sessão 2
Videolência
2009, 58 min. Núcleo de Comunicação Alternativa (NCA)
Videolência é uma manifestação audiovisual na qual a periferia propõe uma reflexão sobre os velhos padrões televisivos, a política e a sociedade.
16h · mesa de debate
Reflexões e Propostas sobre a luta do vídeo popular no Brasil
O movimento de vídeo popular vem crescendo no Brasil em realização, articulação e pensamento. A mesa reunirá alguns dos coletivos que vêm produzindo um outro olhar dentro do audiovisual:
FELCO – Festival Latino Americano da Classe Obrera
NCA- Núcleo de Comunicação Alternativa
Nossa Tela
Cia. Estudo de Cena
TV Flaskô.
19h30 · ensaio aberto
Espaço de Conflito
Cia Estudo de Cena, exercício cênico audiovisual. 40 min. A narrativa se passa dentro da imaginação
de trabalhadores e burgueses que vivenciam uma situação na mansão do Sr. Wilson, dono da indústria “Salame Artesanal”, localizada no condomínio Flower Town na América do Sul.
19h30 · sessão 3
Universidade em crise
1965, 16 min. Renato Tapajós – p Clássico de luta. Retrato de uma greve estudantil motivada por uma invasão policial à moradia estudantil da USP (CRUSP), no início da Ditadura Militar.
Nem santas, nem putas (um dia de Marcha das Vadias)
2011, 10 min. Gabriel Barcelos. Em São Paulo, no dia 4 de julho de 2011, mulheres se reuniram para a Marcha das Vadias. O filme tenta entender o que elas querem.
Mulheres em movimento
2011, 2 min. TV Movimento. Poética audiovisual a partir das imagens gravadas na Marcha das Vadias realizada no dia 24 de setembro de 2011 em Campinas.
Passeata contra a onda de estupros em Barão Geraldo!
2011, 2 min. Igor Martins. Mobilização contra a onda de estupros no distrito
de Barão Geraldo, em Campinas.
Bailão
2009, 16 min. Marcelo Caetano. Uma história do espaço urbano e da diversidade sexual.
Sem-terrinha
em movimento
2009, 17 min. Setor de Educação do MST. O documentário faz o debate sobre a infância dentro do MST.
Campanha nacional contra os despejos
2010. Coletivo de Comunicadores Populares.Paralisação da Rod. Anhanguera questionando os despejos que vêm sendo feitos por causa dos grandes eventos esportivos.
Criminalizacão do artista – como se fabricam marginais em nosso país.
2011, 17 min. Rafael Lage. A intolerância ao diferente apoiada por uma campanha de higienização social em Belo Horizonte assume ares de politica repressiva de caráter criminal.
10/11 • quinta
19h30 · sessão 4
Now
1965, 6 min. Santiago Alvarez (Cuba) – p Clássico de luta. Documentário sobre a luta contra a discriminação racial nos EUA, tendo como tema musical de fundo a canção “Now”, cantada por Lena Horn.
Racismo no Brasil
2010, 6 min. TV Movimento. Debate sobre o racismo a partir de cobertura feita no ato de 20 de novembro de 2010 em Campinas.
Hiato
2009, 20 min. Vladimir Seixas. Em 2000, um grupo de militantes sem-teto organizou um passeio num grande shopping de área nobre do Rio de Janeiro.
Luto como mãe
2010, 51 min. Luis Carlos Nascimento (Cinema Nosso). Histórias de sobreviventes, majoritariamente mulheres, de execuções sumárias e arbitrárias cometidas por agentes do Estado do RJ.
11/11 • sexta
16h · sessão 5
Ciclovida
2010, 76 min. Projeto Ciclovida/ Matt Feinstein e Loren Feinstein. Um casal de pequenos produtores que percorre o interior de bicicleta denunciando os males sociais e ambientais causados pelo Agronegócio.
19h30 · sessão 6
À margem do Xingu – vozes não consideradas
2011, 90 min. Damià Puig.
Em viagem pelo rio Xingu, relatos de inúmeras pessoas que serão atingidas pela possível construção da hidrelétrica de Belo Monte.
Debate após a exibição com realizadores do filme
16h · sessão 7
A luta do povo
1980, 30 min. Renato Tapajós
– p Clássico de luta. Documentário sobre protestos populares em São Paulo, de 1978 a 1980, a partir da morte do operário Santos Dias.
MTST ocupa prefeitura de Hortolândia
2011, 12 min. TV Flaskô. Registro do ato em defesa da ocupação urbana organizada pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Teto.
Nova ocupação do MST em Americana
2011, 4 min. TV Flaskô. A luta pela desapropriação de uma terra pública federal grilada pela Usina Esther.
Abuella grillo
2010, 10 min. Denis Chapon. Animação baseada numa fábula indígena Ayorea. Aborda uma das questões fundamentais em nossos dias: a privatização da água
e de outros recursos naturais.
America Lucha
2010, 27 min. Brigada de Audiovisual da Via Campesina. Vídeo sobre o Quinto Congresso da CLOC, realizado em Quito-Equador, que discute as principais bandeiras da luta popular na América Latina.
19h30 · sessão 8
Fragmentos do Exilio
2003, 6 min. Dir.: Silvio Tendler. Documentário sobre o Chile na época de Allende.
Um dedo de prosa 2
2011, 17 min. Jefferson Vasques
e Marcelo Pupo. Depoimentos de três gerações de mulheres em acampamento do MST, em Americana: suas vidas, lutas e esperanças.
Sagrada Terra Especulada
2011, 70 min. Centro de Mídia Independente-DF. O documentário “Sagrada Terra Especulada” narra um período de lutas contra o Setor Noroeste, bairro de alto luxo que a especulação imobiliária do Distrito Federal tenta construir a qualquer custo.
13/11 • domINGO
16h · sessão 9
A pedra da riqueza
1976, 16 min. Vladimir Carvalho – p Clássico de luta. As condições rudimentares de trabalho de garimpo da xelita, nas minas da região do vale do Sabugi.
Tucuruí, a saga de um povo
2010, 17 min. MAB. O vídeo aborda os 25 anos de funcionamento da barragem de Tucuruí, onde centenas de atingidos continuam sem indenização.
Flaskô: interesse social
2011, 15 min. Fernando Martins (Flaskô). Documentário sobre a luta dos trabalhadores pelo reconhecimento da Flaskô (fábrica ocupada em Sumaré-SP) como local de interesse social.
Difusão comunitária Heliópolis
2008, 12 min. Nossa Tela.
O filme conta a trajetória da rádio comunitária de Heliópolis, uma favela na zona sul da cidade de São Paulo.
Migrantes
2007, 40 min. Beto Novaes.
O documentário retrata os obstáculos enfrentados pelos trabalhadores que migram para trabalhar no corte de cana.
13/11 • domINGO
19h30 – encontro cultural de encerramento
Marie Farrar
Grupo Cassandra. Criação Cênica a partir do poema “A Infanticida Marie Farrar”, de Bertolt Brecht.
Flaskô Grupo de Teatro
Apresentação de cenas do processo de montagem da peça que contará a história da ocupação da fábrica.
Samba de Boa
Traga seu instrumento!
Museu da Imagem e do Som Campinas (MIS)
Sind. dos Metalúrgicos de Campinas e Região
Sind. dos Petroleiros de Campinas
Sind. Trab. nas Ind. da Const. Civil e Mobiliário de Cps e Região
Sind. Químicos Unificados – Campinas e Região
Sind. dos Trabalhadores da Unicamp – STU Unicamp
Diretório Central dos Estudantes – DCE Unicamp
C.A. Adolfo Lutz – (da Faculdade Ciências Médicas – Unicamp)
C.A. do Inst. de Artes – CAIA Unicamp
C.A. de Economia – CAECO Unicamp
Coorganização
Coletivo Miséria · Quadrinhos
Grupo Cassandra · Teatro
Centro de Doc. e Pesquisa Vergueiro (CPV) · Acervo Histórico
Realização
Coletivo de Comunicadores Populares
http://comunicadorespopulares.org
Fiquei muito emocionada com a temática ousada/abusada e os formatos modernos usados para falar de problemas sempre tão atuais.
Ousar relizar, ousar vencer.
Olá, quero parabenizá-los pela iniciativa de fazer presente a atuação dos diversos movimentos sociais de Campinas e do Brasil.
Sou assistente Social e já fui por diversos anos lider comunitária e desejo muito ver as nossas lutas retratadas na história deste país, que infelizmente a mídia burguesa não se identifca e não mostra para a sociedade.
olá camaradas,
fiquei muito feliz em participar da mostra nesse fim de semana. belíssima exposição sobre o CPV, ótimo debate (necessário!) e incrível intervenção da companhia estudo de cena.
longa vida a essas iniciativas! estamos juntos(as)! grande abraço.
Muito bom fui hoje e irei amanhã novamente =}